2020
Projeto de Extensão Programa de Ações do NEPGS: Educação para a diversidade de gênero e sexualidade (PRONEPGS)​
Resumo: Este Programa visa articular ações de ensino, pesquisa e extensão que proporcionem debates e construções coletivas sobre gênero, sexualidade e demais temáticas relacionadas. O Programa está vinculado ao Núcleo de Estudos e Pesquisas em Gênero e Sexualidade (NEPGS) do IFRS Campus Osório e tem como objetivo sensibilizar, problematizar e incentivar a reflexão sobre as temáticas que envolvem o núcleo, como feminismo, machismo, violência contra a mulher, LGBTfobia e demais questões relacionadas a gênero e sexualidade, buscando realizar ações diversas que envolvam a comunidade interna e externa do Campus Osório. Ressalta-se que o Programa almeja fortalecer o NEPGS do Campus, articular ações com os NEPGS e NAAfs de outros Campi e promover a interdisciplinaridade. O programa surge da necessidade de intensificar as ações do núcleo e também como forma de melhorar a organização e gerenciamento das atividades. A urgência de realizar ações relacionadas às temáticas do núcleo é percebida pela necessidade, tanto da comunidade acadêmica dentro da própria instituição como do público externo, de discutir e refletir sobre questões relacionadas à violência, ao assédio e à diversidade, visando ampliar conhecimentos e combater preconceitos, intolerância e discriminação, especialmente aqueles relacionados a gênero e sexualidade.
Coordenadora: Luciane Senna Ferreira - Docente - março/agosto
Coordenadora: Kathelen Oliveira - Docente - agosto/
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Projeto de extensão Saúde no IFRS Osório
Resumo: Este projeto, em sua segunda edição, segue dando continuidade às demandas do Núcleo de Estudo e Pesquisa em Gênero e Sexualidade (NEPGS) e da Assistência Estudantil do Instituto Federal do Rio Grande do Sul Campus Osório - observadas no cotidiano escolar e social dos estudantes do Ensino Médio Integrado (EMI) frente à necessidade e importância de serem abordadas temáticas relacionadas à diversidade sexual, estigma, preconceito e respeito às diferenças; não menos importante é a sensibilização dos alunos e alunas a respeito dos direitos sexuais e reprodutivos, enfatizando os dispositivos de prevenção às IST’s. Frente à observação de um coletivo relevante de discentes LGBTIs e da importância de atender às suas demandas, bem como do coletivo heterossexual nas temáticas acima mencionadas, assim como a abordagem de questões de saúde mental ampliada, as quais necessitam de acolhimento e apoio profissional, o NEPGS endereçou a profissionais da saúde municipal de Osório o pedido de um projeto de intervenção, em 2019, e dá seguimento a ele neste ano de 2020. “Saúde no IFRS Osório” é vinculado ao 'Programa de Ações do NEPGS: Educação para a diversidade de gênero e sexualidade (PRO-NEPGS)' do campus Osório do IFRS e busca realizar atividades de Educação em Saúde, promovendo o bem estar e a autonomia dos agentes sociais, criando uma rede de vínculos entre o corpo discente, docente e a secretaria da saúde, bem como busca, neste momento, ir ao encontro da comunidade externa, ampliando a discussão para outras escolas do Litoral Norte.
Coordenadora: Luciane Senna Ferreira - Docente - março/agosto
Coordenadora: Camila Vessozi da Silva - Assistente Social - agosto/
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Evento de extensão Imagem da Beleza Feminina na Publicidade - Caso Brasil/Portugal
Resumo: O evento 'Imagem da Beleza Feminina na Publicidade - Caso Brasil/Portugal' é promovido pelo Núcleo de Estudos e Pesquisas em Gênero e Sexualidade do IFRS Campus Osório e está vinculado ao Programa de Ações do NEPGS (PRONEPGS). Realizado na modalidade online, contará com palestrante do Instituto Universitário de Lisboa, abordando temáticas e leituras sobre a representação da beleza feminina na publicidade. O tema proposto para abordagem está presente cotidianamente na vida social e quase sempre parte de uma uma representação estereotipada que leva à naturalização de algumas posições, emoções, desejos, atitudes, ações e processo de consumo em relação à mulher. A partir desta problemática, imagem da mulher na publicidade, a ação busca abranger o público interno do campus e comunidade externa, pois trata-se de um evento de extensão que se caracteriza na troca entre as coletividades, bem como vai ao encontro dos objetivos do NEPGS e do PRO-NEPGS, que é discutir sobre os temas que atravessam a questão de gênero.
Coordenadora: Luciane Senna Ferreira - Docente
Vice-Coordenadora: Catia Eli Gemelli - Docente
Evento de extensão Trabalho e Saúde LGBTQIA+
Resumo: O evento 'Trabalho e Saúde LGBTQIA+' é uma proposta do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Gênero e Sexualidade do IFRS e vinculado ao Programa de Ações do NEPGS: Educação para diversidade do Campus Osório, em alusão ao Dia Internacional de Combate à LGBTFOBIA que ocorre em 17 de maio. Trata-se de uma palestra online, aberta ao público em geral, que versará sobre o tema trabalho, carreira, mercado e saúde da comunidade LGBTQIA+. O dia 17 de maio está registrado no calendário do NEPGS Osório como data para realização de atividade de reflexão, debate e ação referente ao Dia Internacional de Combate à LGBTFOBIA. É uma ação que busca abranger o público interno do campus e comunidade externa, pois trata-se de um evento de extensão que se caracteriza na troca entre as coletividades.
Coordenadora: Luciane Senna Ferreira - Docente
Vice-Coordenadora: Catia Eli Gemelli - Docente
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Projeto de pesquisa Protagonismos e saberes negros: rompendo invisibilidades das mulheres negras no litoral norte do RS
Resumo: O racismo é um elemento constante na sociedade brasileira. Não há como modificar relações, estruturas, pensamentos e ações sem almejar inícios de rupturas que perpassam a educação. Pesquisar o racismo, em um contexto escolar, envolve biografias, descobertas e a experiência das violências no corpo das e dos estudantes. E mais especificamente, a relação entre racismo e sexismo não gera apenas estatísticas, mas é fomentado por silenciamentos, por práticas de medo diárias. Nesse sentido, o objeto de investigação que se propõe essa pesquisa é a violência contra a mulher negra no âmbito. Num primeiro momento, será elaborado um mapeamento de como operam as lógicas de ocultamento, invisibilidade e desapropriação da presença das mulheres negras na produção de conhecimento e na articulação de movimentos sociais locais. Esse mapeamento não é apenas geral, mas visa ser realizado num sentido local. Como as invisibilizações acadêmicas também ocorrem no contexto do litoral norte do Rio Grande do Sul. Num segundo momento, buscar-se-ão protagonismos locais que se evidenciam em articulações de movimentos sociais. Isto é, se o espaço acadêmico é dominado por um paradigma racista e sexista, há outros lugares nos quais a produção de conhecimento acontece. Assim, devido às inúmeras desigualdades e injustiças de acesso aos direitos, serão elencadas protagonistas do contexto local, resgatando memórias, resgatando conhecimentos distintos do que o da narrativa oficial. Num terceiro momento, o projeto se propõe a realizar oficinas de articulação entre as memórias e protagonistas invisibilizadas e o espaço educativo. Com ações com a comunidade externa, serão propostas rodas de debate e encontros artísticos que efetivem laços entre o conhecimento local e o conhecimento produzido no campus do IFRS. Não basta que as descobertas enalteçam a presença de mulheres negras, mas é preciso ocupar o espaço da produção de conhecimento acadêmico. De forma bibliográfica e com coletas de dados em campo, almeja-se enegrecer os processos de produção de conhecimentos e de presença nas articulações de lutas sociais.
Coordenadora: Kathelen Oliveira - Docente
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Projeto de pesquisa Direitos mais que humanos: segurança alimentar, corpos e gênero
Resumo: O arcabouço de direitos humanos tem se ampliado constantemente. As violações e as violências são percebidas não só por grupos minoritários e identitários, mas atingem os modos de se viver e produzir saberes. Cabe compreender que as lógicas existentes têm levado a exploração e a negação de vidas sejam humanas, sejam animais. Nesse sentido, a proposta de pesquisa está alicerçada em perspectivas ecofeministas que situam-se na interseção de aspectos simbólicos que interseccionam especismo e sexismo, que trazem no discurso ambiental, dimensões políticas e relacionam a exploração animal, ambiental, com um modelo capitalista e patriarcal de exploração que é o mesmo que rege a dominação entre pessoas através das relações de gênero. A partir de Marvin Harris (1978), Mary Douglas (1966), Marshall Sahlins (2003), buscar-se-á analisar o paradigma que envolve exploração de corpos, exploração de vidas que fomentam as organizações de produção e manutenção de hábitos. Para Adams, o modo como é estruturada na nossa cultura a política em relação ao gênero relaciona-se com a política de como vemos os animais, especialmente os que são consumidos, portanto o patriarcado é um sistema que está implícito nas relações humanas/animais. Além disso, a construção do gênero está ligada à instrução sobre o que cada identidade deve consumir. Partindo disso, a pesquisa se propõe a verificar, primeiramente, o debate teórico sobre ética, sexismo e especismo. Posteriormente, perceber a existência de grupos que lutam por justiça de gênero relacionam-se com segurança alimentar. Assim, a pesquisa almeja verificar a existência de ações locais que rompem com o consumismo e exploração para a manutenção de um modo de vida. E como terceiro aspecto, a pesquisa almeja articular práticas agroecológicas locais com a comunidade do campus Osório do IFRS.
Coordenadora: Kathelen Oliveira - Docente
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Projeto de Ensino Políticas Públicas de ações afirmativas: mapeamentos no campus Osório
Resumo: Historicamente, o Brasil é marcado pelas relações desiguais, opressivas e exploradoras. Apesar de conquistas históricas por movimentos de mulheres, pessoas negras, pessoas com deficiência, há constantes riscos de retrocessos. No âmbito da educação várias políticas forma realizadas para tentar modificar o cenário de desigualdade. O projeto de ensino consiste compreender o histórico, o funcionamento e a estruturação política e filosófica das políticas públicas de ações afirmativas no campus Osório. Serão estudados os aspectos históricos, jurídicos e filosóficos. Buscando um referencial teórico de problematização no contexto atual. Num segundo momento, serão elaboradas oficinas de elucidação das descobertas, compartilhando com a comunidade do campus. Trata-se de construir bases argumentativas que consolidem a compreensão de educação em meio à diversidade e como se formam os discursos preconceituosos e têm se tornado centrais no cenário atual. Assim, o projeto consiste em estudos, e, posterior, elaboração de oficinas para perceber a compreensão local da temática.
Coordenadora: Kathelen Oliveira - Docente
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Projeto de Ensino Por um IF de afetos: experiências educativas e acolhedoras no campus Osório
Resumo: Resumo: O IFRS campus Osório é reconhecido por várias práticas inclusivas de enfrentamento ao sexismo e ao racismo. Essas práticas atravessam ações de ensino, pesquisa e extensão. A diversidade presente exige uma constante gestão de conflitos, um olhar atento às violências simbólicas que existem em todos os espaços. Nesse sentido, o projeto de ensino consiste perceber os conflitos existentes, ouvindo a diversidade sexual, étnica, percebendo quais são as melhores estratégias de acolhimento efetivo. Como possibilitar a permanência? Como construir formas de no cotidiano escolar de enfrentamento ao racismo e ao sexismo sem provocar rompimentos na convivência? Assim, construir ações de acolhimento e de estabelecimento de laços afetuosos e de convivência na instituição, percebendo desafios de adaptação, dificuldades de estudos. Serão realizados estudos sobre educação, convivência, posteriormente identificados conflitos e dificuldades que perpassam a convivência escolar. Trata-se debater a importância dos direitos humanos, da convivência entre os diferentes, estabelecendo pontes de diálogo de superação do isolamento, do medo e de preconceitos. Com as descobertas dos estudos serão realizadas atividades em formato de oficinas, ações pedagógicas ou encontros para o debate acerca das identidades, da vida escolar, das diversidades presentes no campus. Trata-se de estabelecer uma equipe efetiva de acolhimento permanente de discentes que se sentem isolados, recriminados, inferiorizados. A educação não é apenas conteudista, mas envolve o estabelecimento de relações qualificadas, relações de afeto.
Coordenadora: Kathelen Oliveira - Docente
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Projeto de Ensino Mulheres na filosofia
Resumo: Resumo: As mulheres sempre estiveram presentes na construção do pensamento e do conhecimento. Elas influenciaram o desenvolvimento do pensamento filosófico e científico de diversas formas ao longo da história. Todavia, em termos curriculares, mulheres pensadoras são pouco estudadas. O projeto de ensino consiste em construir ações de debate acerca das mulheres na história da filosofia. Estudar, conhecer e trocar conhecimentos de biografias ocultadas ao longo da história.
Coordenadora: Kathelen Oliveira - Docente
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Evento de Extensão A Arte de viver: Orgulho LGBTQI+ e o ser negre
Resumo: O evento 'A arte de viver: orgulho LGBTQI+ e o ser negre' é uma proposta do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Gênero e Sexualidade do IFRS/Osório, em parceria com NEABI/OSÓRIO, e vinculado ao Programa de Ações do NEPGS: Educação para diversidade, em alusão ao Dia do Orgulho LGBTQ+, que ocorre em 28 de junho. Trata-se de uma palestra online, aberta ao público em geral e que integrará uma ação maior organizada por todos os NEPGS do IFRS. A palestra versará sobre como transformar morte em vida? Valorizar a existência, a partir daquilo que é desvalorizado por quem se considera superior?, abordando que empoderamento é amor e reconhecimento, primeiro para si mesmo e que para resistir é preciso existir e, assim, viver se faz uma arte a todo o momento: é isso que ensina o orgulho “gay”, e também o orgulho negre. O acesso à ação será via link disponibilizado nas redes sociais do NEPGS e do IFRS Campus Osório, antecipadamente.
Coordenadora: Adriana Silvester Quadros - Docente
Vice-Coordenadora: Luciane Senna Ferreira - Docente
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Evento de Extensão Mês da Mulher Negra Latino-americana e Caribenha
Resumo: A população negra corresponde na atualidade a mais da metade dos brasileiros, cerca de 54%, segundo o IBGE. Na América Latina e no Caribe 200 milhões de pessoas se identificam como afrodescendentes. Embora essa população seja expressiva numericamente no Brasil e fora dele, infelizmente é a que mais sofre com a pobreza. A situação é ainda mais preocupante quando se trata das mulheres negras na região. A desigualdade entre mulheres brancas e negras chama atenção: no Brasil, mulheres brancas recebem 70% a mais do que negras, segundo a pesquisa Mulheres e Trabalho, do IPEA, publicada em 2016. De acordo com a ONU, dos 25 países com os maiores índices de feminicídio do mundo, 15 ficam na América Latina e no Caribe. Diante desta situação, há 28 anos atrás, um grupo definiu que uma solução só surgiria da própria união entre mulheres negras. Nasceu assim em 1992, o primeiro Encontro de Mulheres Negras Latinas e Caribenhas, em Santo Domingos, na República Dominicana. Esta rede de mulheres permanece unida até hoje. A partir deste encontro nasce o Dia da Mulher Negra Latina e Caribenha, lembrado todo 25 de julho, data reconhecida pela ONU ainda em 1992. No Brasil, desde 2014, 25 de julho é o Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra. A data homenageia a líder quilombola que viveu no século 18. A luta pelos direitos das mulheres, em especial aqui os das mulheres negras, é uma luta de toda sociedade. As diferentes formas de violência, discriminações e desigualdades que marcam a existência destas mulheres, impacta na estrutura social latino americana, impedindo que se instaure uma sociedade mais justa e igualitária na região. Desta forma, é um compromisso do NEABI Osório, em parceria com o NEPGS campus Osório, realizar uma ação alusiva a data que marca o momento de discussão destas problemáticas. As lutas contra as opressões de gênero e raciais devem estar no centro dos debates que almejam construir um mundo melhor.
Coordenadora: Adriana Silvester Quadros
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